Derek Rabelo, único surfista cego que pega as maiores ondas do mundo

Derek Rabelo, único surfista cego que pega as maiores ondas do mundo

Capixaba, de 33 anos, é exemplo de superação e persistência.

Por: Livia Bronzato

Já se imaginou surfando a maior onda do mundo de Nazaré, em Portugal? E se isso tivesse que ser feito sem enxergar nada? Seria uma tarefa completamente assustadora para a maioria das pessoas, mas não para Derek Rabelo. Ele é o único capaz de pegar as ondas de Nazaré que chegam aos 30 metros, assim como as de Pipeline no Havaí e as de Teahupoo no Taiti.

 

Instagram /Reprodução

Derek Rabelo, surfista profissional cego, na Surf Land.


Derek nasceu em Guarapari (ES) com um glaucoma congênito e, em seus primeiros dias de vida, perdeu a visão. Mas, inspirado pelo pai e por seus tios, ele se interessou pelo surfe desde pequeno. Assim, desenvolveu sua forma única de surfar – ele escuta o barulho das ondas e do vento batendo no mar, sente as ondulações – e, utilizando os seus sentidos, compreende pelo feeling o momento certo de entrar na onda. Para além da prancha no mar, ele já demonstrou que possui também habilidades no skate downhill (modalidade em que o skatista desce uma ladeira em alta velocidade).

Desde então desafia a todos que desacreditam de sua competência e, hoje, além de ser um surfista profissional, palestra em grandes eventos para motivar outras pessoas a seguirem suas batidas nas ondas seus ouvintes. Abordando temas relacionados a superação e motivação, Derek já palestrou para grandes companhias e eventos pelo mundo afora, contando como vive diariamente superando seus próprios limites.


Instagram/Reprodução

Na Rio 2016, o surfista foi escolhido para carregar a Tocha Olímpica no encontro da terra com o mar.


Sua história é tão bonita que foi tema do documentário Além da visão, lançado em 2014 com direção de Bryan S. Jennings e de Bruno Lemos. Além disso, Derek possui sua bibliografia Beyond these eyes: The biography of blind surfer Derek Rabelo, escrita pela editora e jornalista Lynn Goldsmith, que conta em detalhes sua trajetória inspiradora carregada de resiliência.


Instagram/Reprodução

O surfista no mar de Teahupoo.


Confira as redes sociais do surfista: Instagram/DerekRabeloOfficial

Ídolos que viraram técnicos

Ídolos que viraram técnicos

A mudança de carreira de Filipe Luís, Rogério Ceni, Gáucho e Zidane.

Por: Livia Bronzato

O Flamengo, sob o comando de Filipe Luís, conquistou a quinta Copa do Brasil do clube, no domingo (10). O técnico possui uma longa história com o rubro-negro, já que sempre declarou que esse era o seu time do coração. Como jogador, em 2019, começou a jogar pelo clube e, em dezembro de 2023, ele encerrou sua carreira de sucesso. Ao longo dos cinco anos, foram alcançados 10 títulos, nacionais e internacionais.

No ano seguinte, assumiu como treinador do sub-17 do Flamengo. Sua passagem na categoria foi rápida com apenas 5 meses, mas vitoriosa, conquistando a Copa Rio. Em seguida, então, enfrentou o desafio de comandar o sub-20 do time, em que também obteve êxito ao conquistar o Intercontinental.

Em outubro, Filipe Luís recebeu a proposta de treinar o profissional do Flamengo e estreou na semifinal da Copa do Brasil, em um jogo vencendo de 1 a 0 o Corinthians. Com um bom desempenho nesse curto período, o treinador conquistou a Copa do Brasil 2024, no início deste mês. Alcançando três títulos ao longo de um ano na nova carreira.

Foto: Gilvan de Souza e Marcelo Cortes / CRF

Assim como Filipe Luís, alguns jogadores, ao encerrarem seus caminhos dentro do campo, decidem investir na carreira de treinador devido ao conhecimento tático que foi adquirido ao longo do tempo. Quando o ídolo de um time retorna como técnico, é normal que a torcida crie expectativa devido ao entusiasmo que é ter uma figura importante de volta ao clube. Entretanto, alguns retornos não obtêm o sucesso esperado.

Rogério Ceni, que foi jogador do São Paulo por 25 anos, voltou como técnico duas vezes: em 2017 e 2021. Ele alcançou 18 títulos como jogador, todavia não obteve sucesso nos campeonatos em suas passagens como treinador. Essa situação pode ser inclusive o motivo de muitos ídolos não desejarem treinar seu time para evitar que sua carreira de sucesso como jogador seja manchada caso sua passagem como técnico não seja boa. Como por exemplo, Zico que nunca treinou o Flamengo. Já Roberto Dinamite arranhou o prestígio de ídolo ao virar presidente do clube, sendo muito contestado nessa função.

Em outros casos, o retorno é positivo e atende às expectativas da torcida. Renato Gaúcho chegou ao Grêmio como ponta-direita, em 1980. Três anos depois, alcançou a Copa Libertadores e a Intercontinental Cup. Firmando-se nessa década como um dos maiores craques do futebol brasileiro.

Renato Gaúcho em campo pelo Grêmio.

Atualmente, ele comanda o time como técnico. Já é sua quarta passagem: 2010 a 2011, 2013, 2016 a 2021 e 2022-atual. Com êxito, conquistou uma Libertadores, uma Copa do Brasil, uma Recopa Sul-Americana, cinco Campeonatos Gaúchos e duas Recopas Gaúchas. Como jogador e como técnico, ele é reverenciado pela torcida e considerado um dos maiores ídolos do clube.

Fora do Brasil, Zidane é um exemplo de sucesso na troca de carreiras. Ele foi meia do Real Madrid de 2000 a 2006 e, durante esse período, conquistou seis títulos: um Mundial, uma Liga dos Campeões da Uefa, uma Supercopa da Uefa, um Campeonato Espanhol e duas Supercopas da Espanha. Zidane também levou três bolas de ouro, sendo duas enquanto estava jogando pelo Real Madrid, em 2000 e 2003.

Zinédine Zidane pelo Real Madrid.

Zidane teve duas passagens como treinador do time. Na primeira, que ocorreu de janeiro de 2016 a maio de 2018, ele ganhou a Champions League, dois Mundiais, duas Supercopas da Uefa, dois Campeonatos Espanhóis e duas Supercopas da Espanha. Durante a segunda passagem, de 2019 a 2021, Zidane conquistou o Campeonato Espanhol e a Supercopa da Espanha de 2019/20. Além disso, em 2014, ele chegou a ser treinador do time B do Real Madrid, o Real Madrid Castilla. Seu currículo como técnico chama muita atenção, não apenas pelo número de títulos, mas pelo curto tempo em que isso ocorreu.

Exposição “Amamentamos Esse País” chega à Uerj

Exposição “Amamentamos Esse País” chega à Uerj

Um grito da maternidade preta em forma de arte.

Por: Gabriela Martin

Fotografia da exposição “Amamentamos esse país”. Foto: Gabriela Martin

 

O Laboratório de Fotografia da Faculdade de Comunicação Social da Uerj inaugurou, na quinta-feira (24), a exposição “Amamentamos Esse País”, da artista visual Marina S. Alves. A instalação de fotografias e vídeo funcionará até dezembro, de segunda a sexta, das 9h às 19h, na sala 10.018, no 10° andar da Uerj.


Com a curadoria de Leandro Pimentel, o trabalho é o resultado do encontro de quatro mulheres que perderam seus filhos vítimas da violência do Estado. A artista visual reuniu Bruna, Mônica, Nadia e Nívia, que compartilharam memórias e documentos pessoais dos seus filhos.


Contrapondo-se ao discurso hegemônico, Marina busca, por meio de suas obras, humanizar os relatos dessas mães a partir da afetividade e das memórias em vida dos jovens. “Ele amava essa bermuda de bolinha que eu comprei lá em Madureira. Quando abriu atrás, ele mesmo costurou”, rememora Nadia, em vídeo produzido pela artista.

 

Roda de Conversa. Nivia, Marina, Mônica e Nadia. Foto: Gabriela Martin

 

Roda de Conversa. Foto: Lívia Maria Oliveira

 

Por meio das fotografias e vídeo, essas mulheres buscam denunciar o racismo entranhado na sociedade, evidenciando a impunidade e a justiça seletiva do país. “Amamentamos Esse País” é fruto da união e da corrente de apoio entre essas mães. “Você perde um filho e aí a quem você recorre? Quando você é uma mulher preta, periférica, o que você faz? Você se junta. Você se aquilomba. Esse projeto é um aquilombamento de mulheres pretas, com uma rede de apoio poderosa”, reflete a artista durante roda de conversa que inaugurou o evento.


A ressignificação de justiça em forma de afeto e arte é um conforto a essas mulheres, que sofrem todos os dias com o abandono e a violência causada pelo Estado. Sobre isso, Nívia cria um conceito chamado de “justiça afetiva”, e explica: “Por isso eu criei esse conceito de ‘justiça afetiva’, nós acreditamos muito mais nessa justiça, a que nós produzimos, do que nessa justiça criada de branco para branco”.

Sobre o processo artístico


Marina S. Alves, que, além de artista visual, é cientista social e angoleira, contou ainda na roda de conversa que inaugurou o evento um pouco do processo criativo e das técnicas utilizadas. A escolha de fotografar documentos como carteira de trabalho, boletim escolar e identidade tem um valor simbólico que materializa a existência daqueles jovens, além do viés de resistência, já que houve a tentativa do Estado de apagá-los ou destruí-los.

 

Fotografia da exposição “Amamentamos Esse País”. Foto: Gabriela Martin

 

Uma de suas obras é a fotografia da carteira de trabalho nunca assinada de uma das vítimas. Marina fala o quanto essa foto é significativa no contexto social brasileiro. “Pra mim, ela é um resumo do que é o Brasil estruturalmente. Os meninos nunca tiveram carteira assinada. E isso significa muita coisa. E não é porque eles não tentaram”.

 

Quanto à estética, a artista diz que o projeto foi separado em duas partes, a primeira feita em uma luz fria e direta, no porão de sua casa. Já a segunda foi fotografada ao ar livre, na natureza. Marina explica que utilizou um vidro que foi colocado na grama e, em cima dele, ela posicionou os documentos, fazendo uma conversa do céu, a partir do reflexo do vidro, com a terra.

WSL 2025: Estrelas brasileiras do surf

WSL 2025: Estrelas brasileiras do surf

Conheça os brasileiros que estarão entre a elite do surf mundial.

Por: Livia Bronzato

Doze surfistas representarão a Tempestade Brasileira na Championship Tour (CT) da World Surf League (WSL) em 2025. Os nomes foram confirmados após a etapa de Saquarema da Challenger Series, que aconteceu em 16 de outubro. Serão 11 surfistas no masculino e 1 no feminino. Confira os nomes abaixo.

Tatiana Weston-Webb será a única representante feminina na elite do surfe. Tati coleciona medalhas ao longo de sua carreira. Ela levou a prata nas Olimpíadas de Paris 2024. Já nos Jogos Pan-americanos, conseguiu alcançar o ouro na edição de 2023. Weston-Webb é uma grande atleta brasileira e possui grandes chances de alcançar o pódio na próxima edição da CT da WSL.

Foto: Ed Sloane/WSL

Tati Weston-Webb em sua performance.

O Brasil é muito bem representado na categoria masculina, possuindo muitos nomes talentosos. Ítalo Ferreira, Yago Dora e Gabriel Medina também estarão na CT de 2025.
Ítalo foi vice-campeão na WSL 2024, além de já ter conquistado o ouro nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Medina é tricampeão mundial de surf da ASP World Tour (2014, 2018 e 2021), mas ficou de fora do Finals em 2024. E Yago Dora disputou o título esse ano, terminando em sexto lugar.

Foto: Matt Dunbar/WSL

Surfista Gabriel Medina.

Foto: Divulgação/WSL

Ítalo Ferreira em ação.

Na Challenger Series, os surfistas podem conquistar uma vaga para a Championship Tour. Entre as 10 disponíveis, 6 foram levadas por nossos atletas: Samuel Pupo, Miguel Pupo, Deivid Silva, Alejo Muniz, Ian Gouveia e Edgard Groggia.

Além disso, Filipe Toledo e João Chianca, conhecido como Chumbinho, participarão da CT de 2025. Eles estão como Wildcards, uma espécie de convite da WSL. Filipe é bicampeão mundial e não participou da CT deste ano, para cuidar da sua saúde psicológica.

Calendário completo de 2025:
  • Pipeline, Havaí: 27 de janeiro a 8 de fevereiro
  • Surf Abu Dhabi, Abu Dhabi: 14 a 16 de fevereiro
  • Peniche, Portugal: 15 a 25 de março
  • Punta Roca, El Salvador: 2 a 12 de abril
  • Bells Beach, Austrália: 18 a 28 de abril
  • Snapper Rocks, Austrália: 3 a 13 de maio
  • Margaret River, Austrália: 17 a 27 de maio
  • Lower Trestles, EUA: 9 a 17 de junho
  • Saquarema, Brasil: 21 a 29 de junho
  • Jeffreys Bay, África do Sul: 11 a 20 de julho
  • Teahupo’o, Taiti: 7 a 16 de agosto
  • Cloudbreak, Fiji: 27 de agosto a 4 de setembro (Finals)

Exposição “Arritmias” está em cartaz na Uerj

Exposição “Arritmias” está em cartaz na Uerj

Por: Alice Moraes e Gabriela Martin

Galeria Candido Portinari, exposição “Arritmias”. Foto: Alice Moraes

Foi inaugurada, dia 10 de outubro na Galeria Candido Portinari, a exposição “Arritmias”, que reúne obras de 15 artistas. Organizada pelo Departamento Cultural da Uerj (DeCult) e pela Coordenadoria de Exposições (Coexpa) da Universidade, a exposição gratuita ficará disponível para visitação até o dia 06/12, das 10h às 19h.

Com a curadoria de Analu Cunha, Ana Tereza Prado Lopes, Gustavo Barreto e Marisa Flórido, “Arritmias” busca provocar reflexões sobre as diferentes leituras de ritmos no cotidiano e a consonância e o desalinho desses ritmos. “Precisamos pensar em qual velocidade a gente vive. Vivemos o imediatismo impulsivo das redes sociais, orientadas pelo ritmo do código binário. A qual tipo de servidão o universo digital nos coloca? O que ganhamos e o que perdemos com isso?”, questiona a crítica de arte e curadora Marisa Flórido, em entrevista para a Diretoria de Comunicação Social da Uerj (Comuns).

Dentre os artistas de “Arritmias” estão Alexandre Paes, Analu Cunha, Amador e Jr., Chang Chi Chai, Darks Miranda, Floriano Romano, Gabriela Machado, Gabriela Mureb, Ismael David, Kátia Maciel, Lin Lima, Martha Niklaus, Mayana Redin, Natália Quinderé e Roberta Paiva. 

A educadora e mediadora da exposição explicou o porquê da exposição se chamar “Arritmia”. Melissa Oliveira, de 24 anos, pontuou que “a ideia da exposição é trazer um pouco dos ritmos, em relação ao som e movimento”. De acordo com a mediadora, cada visitante terá uma experiência diferente com cada vídeo arte das obras. “Cada ritmo traz algo diferente dependendo de quem assiste”, esclareceu Melissa. 

Vídeo arte “Lambada Estranha”, 2020, Darks Miranda. Foto: Alice Moraes

Na obra acima, a mediadora contextualizou seu significado. Intitulado “Lambada estranha”, o vídeo arte mostra dançarinos executando movimentos leves e delicados em meio a uma música animada. Sobre isso, Melissa explicou: “Aquele vídeo está tocando música acelerada e a dança em um ritmo devagar. Nos traz um questionamento, então. Será que precisamos dançar conforme a música?” 

Por meio de materiais diversos como vídeos, lápis, cerâmicas, laptop, sapatos, motor vibratório de celular, cordas, cadernos e sementes, os artistas buscam evidenciar o cotidiano e suas complexidades, ao refletir sobre o acelerado ritmo do dia a dia, que sem os momentos de pausa se torna uma arritmia.

Brasileiros conquistam o ouro no Pan-Americano de Tênis de Mesa 2024

Brasileiros conquistam o ouro no Pan-Americano de Tênis de Mesa 2024

Brasil lidera quadro de medalhas com 3 ouros, 3 pratas e 4 bronzes na edição de El Salvador, realizado nos dias 13 a 20 de outubro.

Por: Livia Bronzato

Hugo Calderano se consagra pentacampeão

O mesatenista levou a melhor em todas as vezes que disputou individualmente nessa competição, em 2017, 2021, 2022, 2023 e, agora, 2024.
Calderano, mantendo seu legado, conquistou o título individual ao derrotar Vitor Ishiy por 4 sets a 0. Com isso, Ishiy, que também é atleta do Brasil, levou a medalha de prata. Já o bronze foi compartilhado entre o brasileiro Leonardo Iizuka e o argentino Horacio Cifuentes.

 

Foto: Reprodução/ITTF Americas

Da esquerda para a direita,Ishiy, Calderano, Iizuka e Cifuentes no pódio do evento.

 

Em outros campeonatos o atleta também possui bons resultados. Nos Jogos Pan-Americanos, Calderano está invicto nas edições em que competiu. Ele venceu em Toronto 2015, Lima 2019 e Santiago 2023. Sendo o único tricampeão masculino na chave de simples. Já nas Olimpíadas de Paris 2024, ele fez história ao ser o primeiro mesatenista de fora da Europa e da Ásia a alcançar as semifinais do individual.

 

Dobradinha brasileira nas duplas mistas

 

A final foi totalmente brasileira e dividida entre duas irmãs. Nas duplas mistas, Giulia Takahashi e Guilherme Teodoro venceram Bruna Takahashi e Hugo Calderano. A partida foi equilibrada, cada casal venceu dois sets e, por isso, a final teve que ser decidida no tie-break, que terminou com a glória de Giulia e Guilherme por 11 a 6. Essa foi a primeira vez que a dupla conquistou um título pan-americano e a quarta do Brasil nessa modalidade.

 

Foto: Reprodução/ITTF Americas

Giulia e Guilherme vencedores da modalidade duplas mistas.

 

Primeiro ouro do Brasil nas duplas femininas

 

Giulia Takahashi levou o ouro mais uma vez. Nessa categoria, Giulia e sua dupla Laura Watanabe venceram a final contra as chilenas Daniela Ortega e Paulina Vega em 3 sets a 0 (13/11, 11/9 e 11/6). É a única vez na história que o Brasil leva o título nas duplas femininas.

 

Foto: Reprodução/ITTF Americas

 

Bruna Takahashi leva a prata no individual

 

Takahashi enfrentou, na final, Adriana Diaz, atleta porto-riquenha que levou o ouro. A disputa foi acirrada, em 4 sets a 2, com parciais de 11/8, 11/5, 10/12, 11/2, 13/15 e 12/10.

Bruna terminou com a medalha de prata. É a quarta vez que a brasileira conquista o segundo lugar nos Pan-Americanos de Tênis de Mesa.

Na mesma categoria, Giulia, irmã de Bruna, ficou em terceiro lugar.

 

Bronze para Vitor Ishiy e Guilherme Teodoro

 

A dupla masculina do Brasil garantiu o bronze. No confronto da semifinal, os brasileiros infelizmente foram derrotados pelos argentinos Santiago Lorenzo e Horacio Cifuentes.

 

Equipe feminina fica em terceiro lugar

 

O trio composto por Vitória Strassburguer, Laura Watanabe e Giulia Takahashi levou o bronze ao perder a semifinal para a equipe feminina cubana por 3 sets a 1.

‘Vanderlei: Pernas, coração e cabeça’ é indicado ao Lisbon Sport Film Festival

‘Vanderlei: Pernas, coração e cabeça’ é indicado ao Lisbon Sport Film Festival

Por: Livia Bronzato

O documentário Vanderlei: Pernas, coração e cabeça, dirigido pelos jornalistas Diogo Venturelli, Gabriel Baron e Terni Castro, conta a história desse maratonista, trazendo à tona momentos emocionantes que ocorreram na vida do atleta. Produzido pelo Comitê Olímpico do Brasil, foi indicado para participar do evento Lisbon Sport Film Festival, que aconteceu on-line do dia 1 ao dia 10 de outubro. Além disso, ficou em oitavo lugar no Prêmio AIPS (Associação Internacional de Imprensa Esportiva) Sport Media Awards 2023.

 


A produção mostra a linha cronológica da vida de Vanderlei Cordeiro de Lima, desde sua infância em Tapira (PR), sua cidade de origem, até os dias atuais. Tudo começou quando, na escola, descobriu que gostava do esporte e ganhou seu primeiro tênis de corrida. Fazia inicialmente corridas por hobby, mas ao crescer decidiu que gostaria de fazer disso seu emprego. Na obra, mostram-se os momentos mais marcantes da carreira e as competições pelas quais ele passou, tanto em maratonas quanto em olimpíadas.

O documentário leva Vanderlei para reviver o episódio mais conhecido de sua carreira. Ele retorna à Grécia e visita locais importantes para a história das Olimpíadas, além de ir ao lugar onde tentaram empurrá-lo para fora da prova nas Olimpíadas de Atenas 2004. Apesar do ocorrido, o longa metragem nos mostra como o atleta foi persistente e comemorou com muito entusiasmo a medalha de bronze que conquistou nesse dia.

Após o episódio, o atleta recebe a honra de carregar uma medalha Pierre de Coubertin, que é concedida aos que demonstram alto grau de esportividade e espírito olímpico, e também a honra de acender a pira olímpica no evento de abertura das Olimpíadas Rio 2016. “Eu sentia a vibração do estádio vivendo aquele momento, foi o momento de maior sentimento que eu tive na minha vida”, relembra.

 

Foto: Reprodução/Instagram

Vanderlei ao acender a pira olímpica na Rio 2016.

 

Vanderlei: Pernas, coração e cabeça é uma obra que envolve e emociona seu telespectador, principalmente porque conta a história de uma pessoa humilde, persistente e inspiradora. Assisti-la é essencial para conhecer melhor a vida do único brasileiro que já recebeu a Pierre de Coubertin.

Rayssa Leal e Guilherme Khury são campeões mundiais de skate

Rayssa Leal e Guilherme Khury são campeões mundiais de skate

Ela (16) agora é bicampeã mundial e Gui (15) se torna o mais novo a conquistar o título.

Por: Livia Bronzato

 

Skate Vertical

Gui Khury, competindo na modalidade de skate vertical, levou o ouro no Campeonato Mundial de Skate de Roma 2024. Em suas voltas, ele conseguiu atingir 92.09 pontos e, nas manobras individuais, fez 90.00 e 86.40; somando-as, sua nota final foi 268.49. Anteriormente, Khury ficara em segundo lugar nessa competição, em 2022. Além disso, o adolescente também já levou o ouro na edição X Games de 2021.

Na mesma categoria, o brasileiro Augusto Akio (23), conhecido como “Japinha”, levou a prata com o total de 249.96 pontos. Recentemente, o skatista estreara nas Olimpíadas de Paris e levara medalha de bronze na modalidade park.

(Foto: Julio Detefon/CBSk)

Gui Khury e “Japinha” fazem dobradinha brasileira no Skate Vertical

Skate Street

Na categoria street, Rayssa Leal se tornou bicampeã mundial. Ela havia ganhado em 2022 e agora conquistou seu segundo ouro em Roma. A skatista, enfrentando sete japonesas na final, atingiu a nota 88,43 na etapa de voltas e 93.99 e 88.14 na de manobras individuais; ao todo 270,56 pontos levaram-na a alcançar o título.

(Foto: Reprodução/Instagram)

Rayssa com o troféu do Campeonato Mundial de Roma 2024

Rayssa já subiu diversas vezes em pódios durante sua trajetória. A brasileira possui 13 medalhas (sete ouros, quatro pratas e dois bronzes) em Jogos Olímpicos, em Jogos Pan-Americanos, no X Games, no World Skate e no Street League Skateboarding.

Recorde de medalhas do Brasil não garante cobertura de ouro para Paralimpíadas

Recorde de medalhas do Brasil não garante cobertura de ouro para Paralimpíadas

Por: Livia Bronzato

Brasil foi o 5° país no quadro de medalhas, batendo seu recorde com 89 no total. Também alcançou o maior número de ouros, foram 25; além de 26 pratas e 38 bronzes. Apesar do incrível rendimento brasileiro, a população do país não acompanhou o evento tanto quanto as Olimpíadas. Isso se deu pela falta de uma cobertura mais acessível das modalidades paralímpicas em comparação com a edição olímpica.

Foto: Sílvio Ávila/CPB

Comitê Paralímpico Brasileiro na Cerimônia de Abertura das Paralimpíadas de Paris 2024

 

Nas Olimpíadas, os direitos de transmissão se dividiram entre a TV Globo, canais do SporTV, Globoplay, CazéTV e o site Olympics.com, enquanto nas Paralimpíadas, o Grupo Globo adquiriu exclusividade. Foram transmitidas, no canal fechado SporTV2, apenas 9 das 22 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, ciclismo, futebol de cegos, goalball, judô, maratona, natação e vôlei sentado. O acesso às transmissões só foi possível por aqueles que assinam o SporTV2 ou o pacote Globoplay + Canais Ao Vivo, que custa R$ 54,90/mês.

 

O resultado dessa diferença pode ser observado nos números de audiência: a TV Globo alcançou 36,4 milhões de pessoas e a CazéTV esteve na faixa dos 500 mil espectadores simultâneos. Entretanto, as Paralimpíadas, transmitidas pelo canal SporTV2 , alcançaram somente 6 milhões de telespectadores.

 

Além disso, a quantidade de jornalistas credenciados em Paris também foi contrastante, segundo o site oficial das Olimpíadas foram 20.000 na edição olímpica e apenas 3.000 na paralímpica.

 

O Comitê Paralímpico Brasileiro contou com o apoio de seis patrocinadores: Ajinomoto, Asics, Braskem, Havaianas, Loterias Caixa e Toyota. Já o Comitê Olímpico Brasileiro teve a colaboração de 20 empresas: Águia Branca, Ajinomoto, Aliança Francesa, Azul, Estácio, Grupo Águia, Havaianas, Hemmer, Max Recovery, Medley, Mormaii, NSports, Peak, Prevent Senior New On, Riachuelo, Smartfit, Subway, Vivo, Voke e XP Investimentos.

 

Quadro final de medalhas

 

10 Coisas que Eu Odeio em Você

10 Coisas que Eu Odeio em Você

O #Replay de hoje nos traz a nostálgica comédia romântica “10 Coisas que Eu Odeio em Você”!

Por: Livia Bronzato

Elenco do filme, da esquerda para a direita: Cameron (Joseph Gordon-Levitt), Kat Stratford (Julia Stiles), Joey (Andrew Keegan), Patrick Verona (Heath Ledger), Bianca Stratford (Larisa Oleynik), Chastity (Gabrielle Union) e Michael (David Krumholtz).
 

O filme foi lançado há 25 anos e tem como inspiração a obra “A Megera Domada” de Shakespeare. Ele conta uma história de diversas conquistas românticas entrelaçadas: Bianca Stratford deseja se relacionar, mas seu pai não permite que as filhas tenham namorados. Após muito insistir, ele propõe um novo acordo, em que Bianca só poderá ter seu desejo atendido quando sua irmã, Katarina, também estiver com um par. Nesse momento, Cameron, apaixonado por Bianca, inicia seu plano, contratando o temido e durão Patrick Verona para conquistar sua futura cunhada.

 

Para além da parte amorosa, a obra cinematográfica nos apresenta uma personagem feminina segura e forte, que traz muitos ensinamentos às mulheres. Kat Stratford, conhecida no colégio como a megera, antissocial, feminista e orgulhosa, representa uma garota que, na verdade, é cheia de si e prefere viver sua vida sem se preocupar com a opinião alheia. Kat também é estudiosa e busca ir para uma faculdade de outra cidade. Ela é um exemplo para nós acerca da autoconfiança, orgulhando da sua própria autenticidade.

Para aqueles que nunca assistiram ao filme, é uma ótima recomendação por se tratar de um filme leve e divertido, que possivelmente entrará para sua lista de “filmes conforto”!