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Em ano de COP30, projetos de tecnologia apostam em inovação e sustentabilidade
Empresas voltadas para ações ambientais marcaram a terceira edição do Web Summit Rio
Por: Maria Eduarda Galdino
Tarciana Medeiros, Bianca Andrade e Adiana Barbosa no palco principal Web Summit Rio Foto: Maria Eduarda Galdino
Diversos empreendimentos ambientados no Brasil usam a tecnologia para combater a crise climática, e a aliança entre inovação e sustentabilidade foi um dos temas do Web Summit Rio, encerrado no último dia 30 de maio. O último painel do evento reuniu três referências do empreendedorismo feminino: Tarciana Medeiros, CEO do Banco do Brasil, Bianca Andrade, CEO da Boca Rosa Beauty, e a diretora executiva da Feira Preta, Adriana Barbosa, conversaram sobre tendências no empreendedorismo brasileiro e sustentabilidade.
Tarciana Medeiros disse que o Norte do Brasil é referência em negócios que priorizam a sustentabilidade no modelo de produção. Segundo ela, o fortalecimento de propósitos entre organizações desse ramo é essencial. “Junta empreendedores principalmente de agroecologia, agroeconomia, de biotecnologia e diversos empreendimentos que a gente entende o potencial na rede como um todo”, disse.
Diversas empresas com foco na sustentabilidade participaram do encontro. O Ecos Urbanos conversou com representantes de algumas dessas empresas. Breno Veiga, CEO da Ekonavi, uma plataforma gratuita que potencializa soluções baseadas na natureza, explicou que sua empresa desenvolveu um aplicativo que conecta grupos de trabalho rural com investidores globais, tornando ações ecológicas comunitárias possíveis em escala global. É uma espécie de Linkedin para grupos que querem manter seus projetos sustentáveis visíveis no meio digital. “A nossa motivação é produzir alimentos de qualidade, gerar mais sustentabilidade no planeta e fortalecer as redes de produtores que estão produzindo de maneira orgânica e agroflorestal”, disse.

Já Ângelo Coelho é diretor da Brinquedo Livre, uma empresa que promove a sustentabilidade no universo infantil. A empresa funciona como um marketplace colaborativo, conectando vendedores que querem descartar brinquedos usados e compradores, com uma curadoria sustentável. “Unimos sustentabilidade com economia circular e tecnologia para criar uma plataforma onde brinquedos usados, seminovos e colecionáveis ganham uma nova vida.”
O diretor afirma que a empresa foi criada devido a pesquisas em relação ao impacto ambiental que os brinquedos fazem na natureza. “Um dos dados que mais nos impactou foi do Instituto Akatu, que aponta que 60% dos brinquedos descartados no Brasil ainda poderiam ser reutilizados”, disse. A Brinquedo Livre possui um núcleo de pesquisas voltado para a economia circular no mercado infantil. Além disso, a empresa se encontra em um processo de desenvolvimento de selos que identificam produtos com maior potencial de reutilização e durabilidade.




