
Direção organiza 2º Encontro de Discussão do Plano de Desenvolvimento Institucional

Faculdade de Comunicação Social – UERJ
A Faculdade de Comunicação Social (FCS) da UERJ é reconhecida pela excelência em seus cursos e pela formação de profissionais críticos e éticos. Destaca-se como a única universidade pública do Rio a oferecer Relações Públicas e tem um prestigiado curso de Jornalismo, com egressos amplamente recomendados no mercado.


Na última quinta-feira, 30/10, a Direção da FCS recebeu Sérgio Amato, Diretor da Diretoria-Geral de Tecnologia da Informação da Uerj (DGTI), para conhecer as instalações do Laboratório de Redação (LAR) e da Sala Multimeios, ambas destinadas a atividades de ensino na Faculdade. O encontro foi marcado para agradecer Amato pelo esforço em atender demanda da FCS, que carecia de computadores para tornar funcional o LAR, fechado e sem atividades devido à obsolescência de seus equipamentos. Após as negociações da FCS com a DGTI, máquinas semi-novas foram cedidas para o LAR, permitindo seu pleno funcionamento como laboratório de ensino em 2025.2.

Na ocasião da visita, a Diretora da Faculdade, Profa. Patrícia Miranda, lembrou que a Direção da FCS adquiriu, entre agosto e início de outubro, dez computadores para a Sala Multimeios. O laboratório de ensino, utilizado por todos os discentes e docentes da Faculdade, passou a contar, assim, com uma configuração mais robusta em dez de suas 21 máquinas. A chegada dos novos computadores permitiu o remanejamento de equipamentos para o LAR que, somados àqueles cedidos pela DGTI, completaram as unidades de trabalho do laboratório. Os demais computadores substituídos da Multimeios foram realocados para as salas de aula que há muito necessitavam de atualização no hardware.
Segundo a Diretora, a proposta é “renovar paulatinamente os demais equipamentos até que os laboratórios de ensino LAR e Multimeios estejam plenamente operantes, com máquinas capazes de atender as demandas dos nossos cursos”.

A compra dos novos computadores para a Multimeios foi possível graças à transferência de recursos das Especializações em Jornalismo Cultural e Jornalismo Esportivo, coordenadas pelos professores Geraldo Garcez Condé e Fábio Iorio, respectivamente. Outra parte do montante veio da Especialização em Opinião Pública, coordenada pelo professor Renato Benazzi, do Departamento de Relações Públicas. Tais iniciativas retomam uma prática antiga: ao longo da história da FCS, muitas vezes as Especializações contribuíram significativamente para melhorias em ambientes e infraestrutura da Faculdade. Recentemente, a aquisição de mobiliário também financiada pelos cursos de pós-graduação Lato Sensu de Jornalismo permitiu a reinauguração da sala Revoluti.

O projeto da Direção para a Sala Multimeios é torná-la o laboratório de ensino mais bem equipado da FCS, de modo a atender as necessidades dos discentes quanto aos softwares e aplicações avançadas utilizadas no mercado de trabalho e em pesquisas. Lá já está instalada, desde 2023, uma lousa digital que trouxe grande contribuição às disciplinas práticas e teóricas nas quais as interações são mais exigidas.
A Direção da faculdade lembra que os computadores substituídos da Multimeios foram realocados para outros espaços da FCS, como o Laboratório de Redação (LAR), iniciativa que permitiu a retomada das atividades no local. Houve também realocação dos equipamentos para as salas de aula que há um tempo necessitavam de atualização no hardware.
Novo espaço de convivência
Na ocasião da visita, a Direção aproveitou a presença da Diretoria da DGTI e da DAA para inaugurar o Espaço de Convivência da FCS, no Bloco A. O local está destinado a atividades de estudo, encontros, reuniões, descanso e autorregulação de alunas e alunos. Para tornar o espaço acolhedor, investimentos vêm sendo feitos ao longo dos últimos meses: a retirada do insulfilm das portas, permitindo a plena iluminação do espaço; a abertura dos basculantes para garantir boa ventilação; a colocação de plantas para humanizar o ambiente; a alocação de bancos, mesa e cadeiras, e a recente compra de pufes para criar dinamicidade e a multifuncionalidade na utilização do mobiliário. A proposta é que o novo espaço seja autogestionado por todos que o utilizarem, estimulando o cuidado colaborativo do local, de modo que a própria comunidade da FCS se responsabilize por manter a área limpa, por garantir que ela não seja usada para refeições e por cuidar do patrimônio recém adquirido.

O espaço já vinha sendo amplamente utilizado por estudantes para estudo desde junho, quando houve sua abertura após a desativação de uma antiga sala que funcionava em desacordo com a legislação da Universidade sobre uso dos espaços físicos. Agora, o espaço ganhou pufes e, em breve, novas instalações elétricas serão feitas para carregamento de celulares, tablets e notebooks.


A Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro manifesta repúdio às chamadas “operações policiais” nas comunidades do Complexo do Alemão e Complexo da Penha, ocorridas ontem, 28/10, na cidade do Rio de Janeiro. As operações promovidas pelo Governo do Estado do Rio trouxeram cenas de horror a toda a população, especialmente para as pessoas que vivem nesses territórios.
Não é de hoje que o Estado do Rio de Janeiro vive momentos como este. Há anos assistimos a uma escalada crescente dos conflitos e das operações em territórios e comunidades em que o Estado e os serviços públicos estão ausentes. Salientamos a necessidade de toda a sociedade fluminense, em especial nossa comunidade universitária, reconhecer a gravidade do problema. Inúmeros especialistas do campo da segurança pública alertam sobre a ineficiência de operações como estas, que não atacam as raízes do problema e culminam em mortes de inocentes, horror, insegurança geral e pânico coletivo. Além de não resolverem a fundo problemas estruturais da segurança pública, promovem uma ampla espetacularização do horror sobre comunidades pobres, negras e periféricas. As imagens de ontem são reencenações coloniais de um território historicamente marcado pela produção de miséria e desigualdade. No Rio de Janeiro, há décadas busca-se estabelecer um “controle” do crime com mais violência e morte. Nesse sentido, escolher chamar de chacina as operações policiais de ontem é uma posição contra a política de morte que recai sobre o povo dessas comunidades.
Momentos como esse são sintomáticos porque apontam que vivemos um processo de democratização ainda inconclusa na sociedade brasileira. A ideia de que só se pode resolver as violências com mais violência sinaliza uma falência geral dos níveis mínimos de solidariedade e compreensão sobre as raízes históricas do problema. Mostra ainda que o que chamamos de democracia ou pacto civilizatório é apenas uma miragem para aqueles que não correspondem aos marcadores de raça e classe dominantes. Reconhecer o estado permanente de guerra vivido no cotidiano é o começo de um diálogo que se faz necessário e urgente.
A FCS manifesta solidariedade à sua comunidade, particularmente aos estudantes e servidores impactados direta e indiretamente pelas operações. Reafirmamos ainda nosso compromisso pela dignidade da vida de todas as pessoas dessas comunidades. Políticas de segurança pública não podem ser conduzidas com base na produção de morte. Acreditamos firmemente que os problemas da segurança pública serão resolvidos com uma ampla revisão das políticas institucionais adotadas pelo Estado e pela mobilização dos setores da sociedade civil organizada.
Rio de Janeiro, 29 de outubro de 2025.

Comunidade FCS,
Por falta de energia e imprevisibilidade de retorno, informamos que o expediente acadêmico e administrativo está suspenso na FCS nesta noite, 16/12/2024, a partir das 18h.
Amanhã, 17/12, as atividades retornam normalmente.
Atenciosamente,
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Direção
Faculdade de Comunicação Social
www.fcs.uerj.br