À comunidade da FCS | UERJ
Imaginamos que as mensagens que circularam hoje nas redes sociais tenham alarmado muitos de vocês. Também ficamos preocupados com os desdobramentos que uma ameaça dessas pode ter em termos individuais, coletivos e institucionais.
Aguardamos uma posição oficial da Universidade porque acreditamos que decisões assim não podem ficar a critério de cada unidade acadêmica. Como até agora nada foi divulgado, e como sabemos que o pânico se alastra com rapidez e vai ganhando vulto desproporcional com o tempo, estamos aqui para lhes dizer que estaremos funcionando normalmente amanhã.
Estaremos alertas, mas confiantes de que, pelo estilo viralizante das ameaças — imagens que foram utilizadas como se fossem captadas em um local próximo, mas suficientemente inespecíficas para representarem qualquer lugar —, tudo parece ser fake news disseminada para desestabilizar estudantes universitários e de Ensino Médio ou Fundamental em um momento em que o país ainda sofre com os atentados recentes em escolas.
Fomos informados por vias atravessadas de que a Reitoria teria solicitado varredura nos banheiros da Uerj, nada encontrando de anormal, e teria ainda redobrado a segurança no Campus e acionado o Comandante do policiamento da área, deixando as unidades em torno da UERJ de prontidão com maior efetivo.
Saibam que a universidade conta com centros de atendimento psicológico que poderá ser recorrido por estudantes, servidores e contratados que precisarem da algum apoio extra nesse momento delicado de disseminação do medo. Procurem-nos se precisarem de ajuda.
Além disso, é importante que sejamos todos responsáveis por não propagar tais ameaças. Devemos, ao contrário, denunciá-las nos órgãos adequados, como o Ministério da Justiça e Segurança Publica, por meio do endereço https://www.gov.br/mj/pt-br/escolasegura, ou a Secretaria de Estadual de Educação do RJ pelo e-mail segurancaescolar@educacao.gov.br e Ouvidoria da Seeduc, pelos telefones (21) 97094-2600 ou (21) 97896-8395.
Estaremos na FCS com vocês para atravessarmos juntos mais essa ação criminosa de tentar nos amedrontar, criar pânico nas instituições de ensino e nos paralisar. Pensem: a quem servem as ameaças divulgadas?
Não sejamos agentes dessa cultura do medo. Vamos nos fortalecer no coletivo, amparando uns aos outros, aplacando temores, mas pensando juntos para não entrarmos no jogo perigoso de paralisação das escolas e universidades, de convencimento de que a vida pensante e os encontros de trocas de ideias são inseguros.
A direção da FCS, nossos professores e servidores técnico-administrativos estarão nessa 12 de abril, como nos demais dias, prontos para acolhê-los no que for preciso.
Direção da FCS.