Primeira Mostra Uerj de Bandas (MUBA) tem estreia marcada para o mês de junho

Primeira Mostra Uerj de Bandas (MUBA) tem estreia marcada para o mês de junho

O evento é aberto ao público e acontecerá entre os dias 9 e 13 de junho no Teatro Odylo Costa, filho, contando com apresentações diárias de bandas formadas por alunos, servidores e funcionários terceirizados da Uerj. 

Por: Hyndra Lopes 

 

[caption id=”attachment_3252″ align=”alignnone Banda tocando (reprodução: internet)
 
 
A Mostra Uerj de Bandas terá a sua primeira edição em 2025 e irá contemplar 10 grupos de gêneros musicais variados, formados por membros da comunidade universitária. Ela acontecerá durante a segunda semana do mês de junho das 18h30 às 20h30, com apresentações diárias de duas bandas. A retirada de ingressos será por meio da plataforma Sympla, mas haverá possibilidade de entrada sem o QR code. 

O evento foi proposto pela Coordenadoria de Artes e Oficinas de Criação (Coart), em parceria com a Divisão de Teatro da Uerj, e organizado por Ilana Linhales – professora de música do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-Uerj) e coordenadora da Coart – e Marcelo Carpenttiere – produtor cultural da Coart. O intuito dos idealizadores com o projeto é dar visibilidade para todos os talentos e práticas artísticas da comunidade, criando um espaço aberto para produção cultural e consumo desta no ambiente universitário. 

Em entrevista para o Aconteceh, Ilana Linhales e Marcelo Carpenttiere explicam como a ideia da Mostra surgiu e quais os seus objetivos com ela, além de ressaltar a inclusão dos

servidores e funcionários terceirizados e a importância da promoção de eventos como a MUBA e do incentivo cultural na Universidade. 

A MUBA, de acordo com Linhales, foi pensada desde 2024, mas a sua concretização se deu apenas este ano, quando o orientador de música da Coart, Rafael Camacho, fez o regulamento e a proposição do projeto. A ideia de fazer uma mostra surgiu como uma alternativa mais viável à do festival, já que não precisaria de premiação e jurados, e alinhava-se mais ao foco dos idealizadores, de promover a apreciação e a visibilidade dos grupos musicais com apresentações mais longas, que permitissem ao público curtir o ambiente do teatro. A professora diz que os Festivais da Canção – eventos musicais de MPB transmitidos pela TV no final dos anos 1960 – e os 60 anos de golpe militar, completados no ano passado, inspiraram a criação da Mostra. 

Carpenttiere aponta que o objetivo principal com a criação da MUBA é democratizar os equipamentos culturais da Uerj, ao fazer com que a sua comunidade saiba que eles existem e se aproprie deles, além de proporcionar a abertura para essas pessoas exporem os seus talentos. Em complemento, Linhales salienta para a troca de saberes entre as bandas, a partir do compartilhamento de instrumentos e do espaço físico, pois “tudo o que se propõe dentro de uma universidade é uma ação educativa”, diz a professora. Dessa forma, a Mostra contribui para a valorização da Universidade, já que o desenvolvimento do âmbito cultural é essencial para uma instituição educativa. 

Músicos tocando em conjunto (Reprodução:  internet)

 

A expansão da participação para além dos estudantes, com a inclusão de servidores e funcionários terceirizados, é algo que chama a atenção no projeto e Linhales justifica a decisão ao indicar que a comunidade universitária não é composta apenas de um grupo: “Somos um organismo vivo e, enquanto organismo vivo, estamos em uma troca de ações em que um depende do outro, por mais que em alguns momentos, um atue mais que os outros (…) A existência da Universidade, do campo de conhecimento, de ensino e de pesquisa e extensão depende de todos os sujeitos, que são os estudantes, os servidores (tanto docentes, quanto técnicos administrativos) e os terceirizados”. 

Os organizadores também ressaltam a importância da promoção de eventos como a MUBA na Uerj, pois eles proporcionam o encontro e a difusão de saberes a partir de manifestações artísticas e culturais, além de motivarem outras instituições de ensino a organizarem seus próprios festivais, valorizando a cultura no país. “Cultura é tudo, então falar de cultura é falar da nossa própria existência”, diz Linhales. A professora finaliza declarando que o incentivo cultural é essencial para se promover iniciativas como esta, mas que a busca por ele se torna uma luta mundial devido à falta de interesse na cultura e na arte, elementos que, justamente, fazem de um povo seres sensíveis e pensantes. 

Nesse sentido, a Coart, com os eventos e atividades semanais culturais que promove, teria capacidade de se expandir para além do Centro Cultural da Uerj, tornando-se o Centro Cultural da Zona Norte. Mas, para isso, exige um grande trabalho de divulgação dentro e fora da Universidade e a MUBA é uma oportunidade de pessoas desses dois meios conhecerem essas iniciativas e darem maior visibilidade para o âmbito cultural da Uerj.

 

 

Central da COP: a mesa-redonda do Clima chega à Uerj

Central da COP: a mesa-redonda do Clima chega à Uerj

Meio ambiente e geopolítica são os temas centrais do evento realizado pelo Observatório do Clima em parceria com a Agenc

Por:  Maria Luísa 

Chamada para o evento Central da Cop (Foto: instagram)

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) recebe na segunda-feira, 2 de junho, a Central da COP, uma mesa-redonda para discutir a Conferência do Clima das Nações Unidas, que acontece este ano em Belém. A Central da COP usa  uma linguagem descontraída, apelando às referências do futebol, para falar de meio ambiente, geopolítica e mudança climática.

   Um dos trunfos da Central da COP é justamente apostar na linguagem do esporte e do  humor para conquistar a atenção do público. Durante o evento, que acontecerá no auditório 91, a plateia vai participar de um bingo e um sorteio de exemplares do Álbum de Figurinhas da Central da COP, com a lista dos principais jogadores do clima estarão presentes na próxima Conferência das Partes. E não vai faltar nem mesmo o VAR para fiscalizar discursos políticos.

A Central da COP foi lançada este ano pelo Observatório do Clima, uma organização brasileira que atua na defesa do meio ambiente e na luta contra as mudanças climáticas. A edição uerjiana é uma tabelinha entre o Observatório e a Agência de Notícias Científicas (AGENC), projeto de estágio e extensão ligado ao LED, o Laboratório de Editoração Eletrônica da Faculdade de Comunicação Social. 

Participam da mesa o coordenador de política internacional do Observatório do Clima, Claudio Angelo; a especialista em filantropia e comunicação Ana Carolina Lourenço, do Instituto Cultura, Comunicação e Ciência (ICCI); a coordenadora da AGENC e professora da FCS Fernanda da Escóssia; a engenheira ambiental, ativista e assessora da OC  Isvilaine Silva; e o mascote Petroleco, um negacionista a favor dos combustíveis fósseis.

O evento é aberto ao público e começa às 16h no auditório 91 do prédio principal da Uerj no campus Maracanã. Haverá registro de horas complementares aos universitários que comparecerem ao encontro.

 
Bate papo com o ator Gilson Barros ( Foto: Lafepe)

Viver é perigoso: a psicologia e a palavra em Guimarães Rosa

Viver é perigoso: a psicologia e a palavra em Guimarães Rosa

Lafepe é onde pensamento encontra a dor e a palavra cura

Por Samira Santos

No coração do Instituto de Psicologia da Uerj, no campus Maracanã, um grupo de pesquisadores, estudantes e professores se reúne semanalmente com um objetivo que transcende a técnica: compreender o ser humano em sua profundidade. Trata-se do Laboratório de Fenomenologia e Estudos em Psicologia Existencial (Lafepe), coordenado pela professora e pesquisadora Ana Maria Feijoo. Vinculado ao programa de extensão Uerj Pela Vida, o Lafepe tem se consolidado como um espaço de referência nacional no estudo da fenomenologia e das filosofias da existência, com uma atuação que vai do campo teórico ao atendimento clínico especializado.

Formado por integrantes da graduação ao pós-doutorado, o laboratório é mais do que um ambiente acadêmico: é um território de escuta, reflexão e cuidado. Por meio do Núcleo de Atendimento Clínico (NAC), o Lafepe oferece psicoterapia com foco especial em pessoas em risco de suicídio e enlutadas, ampliando suas ações especialmente durante a pandemia de Covid-19, quando criou também um núcleo de apoio voltado para enlutados por perdas associadas à doença.

Além da prática clínica, o Lafepe promove grupos de estudo, discussões de casos, supervisões e eventos interdisciplinares que conectam psicologia, filosofia e arte. Um dos exemplos dessa atuação foi o evento realizado em abril, “Viver é muito perigoso: lições de Guimarães Rosa para um modo de pensar não colonizado”, que reuniu mais de 200 pessoas para refletir sobre o impacto da literatura no pensamento clínico e existencial.

Dia do evento com auditório lotado (Foto: Lafepe)
Dia do evento com auditório lotado (Foto: Lafepe)

Segundo a professora Ana Maria Feijoo, o laboratório busca, através da fenomenologia, compreender o sofrimento psíquico sem reduzi-lo a diagnósticos simplistas. Em suas palavras: “A fenomenologia nos ensina a escutar antes de interpretar. É nesse espaço de abertura que encontramos a singularidade do outro”.

Essa escuta também atravessa a literatura. Feijoo, que há anos estuda autores como Clarice Lispector, Lima Barreto e Manoel de Barros, atualmente se dedica à obra de Guimarães Rosa, especialmente ao romance Grande Sertão: Veredas. Em sua leitura, Riobaldo, protagonista do livro, traz à tona questões existenciais profundas — como o conflito interno entre o bem e o mal — que ressoam diretamente com os dilemas vividos na clínica. “A questão do ‘diabo existe ou não existe?’ que atravessa toda a narrativa de Riobaldo é, para mim, uma pergunta fundamental da psicologia clínica. Trata-se de uma busca por sentido, por compreensão da própria experiência, que culmina em uma resolução epifânica: o diabo não existe, o que existe é o homem humano”, afirma Feijoo.

Essa intersecção entre literatura e psicologia existencial é a marca registrada do Lafepe. Para a professora, os autores brasileiros oferecem uma chave de leitura do sofrimento humano que foge às classificações rígidas da psicologia tradicional, e por isso são fundamentais na construção de um pensamento não colonizado — ou seja, enraizado na realidade e na cultura brasileira.

Bate papo com o ator Gilson Barros ( Foto: Lafepe)
Bate papo com o ator Gilson Barros ( Foto: Lafepe)

O evento com o ator Gilson de Barros, que interpreta Riobaldo em uma trilogia teatral baseada no romance, exemplificou esse esforço. Na ocasião, Gilson trouxe trechos da peça à Uerj e participou de uma conversa com o público mediada por Feijoo, promovendo um encontro sensível entre arte e psicologia. Para a professora, iniciativas assim abrem espaço para uma formação clínica mais crítica e sensível à complexidade do ser humano.

O evento, ocorrido em abril, representa apenas uma das muitas ações realizadas pelo Lafepe. A rotina do laboratório segue intensa, com pesquisas em andamento, atendimentos à comunidade, supervisões clínicas e encontros interdisciplinares. O grupo também compartilha conteúdos e reflexões em seus canais virtuais, fortalecendo sua atuação como um centro de produção e disseminação de conhecimento sobre psicologia fenomenológica e existencial.

Oficina de voguing na Uerj traz visibilidade para a cena

Oficina de voguing na Uerj traz visibilidade para a cena ballroom

Demonstrações e ensinamentos acerca do vogue reuniram jovens no décimo andar da Universidade
para aprenderem mais sobre a cultura ballroom

Por: Hyndra Lopes 

Sensei Theuse Luz D’Pavuna na oficina de Voguing no hall do 10º andar do bloco F, Campus Maracanã 

A décima nona edição da Mostra de Artes e Carpintaria de Comunicação Social da Uerj (MACACOS) contou com a participação da Sensei Theuse Luz D’Pavuna, pesquisadora e fundadora da “Brazilian Kiki House of Bushido”, para ministrar a oficina de voguing. Pavuna criou uma experiência imersiva no vogue, ensinando e explicando a simbologia dos elementos da performance. Além disso, a artista concedeu uma entrevista ao Aconteceh, na qual comenta sobre o acolhimento de pessoas marginalizadas pela comunidade ballroom, o papel do vogue no empoderamento destas e a importância de se discutir sobre essa subcultura na universidade.

A cultura Ballroom, nos moldes conhecidos atualmente, surge no Harlem (bairro do subúrbio de Nova Iorque) durante a década de 1970, quando Crystal Labeija, drag queen e mulher trans negra, se revolta com o racismo nos desfiles e concursos de beleza voltados à comunidade. Ela se junta com Lottie Labeija, drag queen também negra, para fundar a primeira House (“House of Labeija”) e dar um baile exclusivo para as queens negras e latinas, consolidando a cena Ballroom como movimento de luta e resistência negro, periférico e LGBTQIAPN+. Já no Brasil, ela surge oficialmente apenas em 2015, quando é datado o primeiro baile em Brasília.

Oficina de Voguing no 10º andar do Bloco F, Campus Maracanã 

As Houses, pilares da cultura Ballroom, surgiram como um coletivo que se assemelha aconcepção familiar, reproduzindo as suas hierarquias, e foi continuado na cena brasileira, com“papis”, “mamas”, “filhos” e “baba” (fazendo referência ao orixá do candomblé). Este é umespaço de acolhimento para pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ que são expulsas de casa pelas suas famílias, como diz Pavuna: “Infelizmente ainda sofremos das mesmas máculas queas pessoas lá atrás sofriam, porque nem todo mundo é aceito pelos seus pais ou progenitores. Meu pai e minha mãe são pastores, então eles têm uma relação meio densa comigo. Hoje emdia eles compreendem mais e entendem que eu tenho uma família fora da minha família”.

Além das Houses, outro símbolo da cultura Ballroom é o vogue – categoria de dança inspirada nas poses de modelos das capas de revista – representando a expressividade e liberdade de corpos LGBTQIAPN+. O vogue é dividido em 5 elementos – o catwalk, o duckwalk, a hands performance, o floor performance e os spins and dips – e, a partir deles, uma história é contada, com a criação do movimento dos cabelos, seios, unhas etc. A Sensei Pavuna salienta a importância dessa performance para o empoderamento da comunidade: “O vogue, especificamente, fala sobre a autoestima, porque é sobre poses, é sobre se imaginar numa revista de moda. Então é muito interessante pensar o quanto você consegue se imaginar como uma pessoa potente, bonita, interessante… É muito louco, porque várias pessoas não se imaginam nesse lugar de “eu posso ser uma pessoa sensual”, “eu posso ser uma pessoa bonita” ou “eu posso ser uma artista” e na Ballroom elas se descobrem enquanto potência”.

Apesar de ter maior visibilidade atualmente, a Ballroom ainda é uma cultura marginalizada e pouco estudada. Pavuna explica que a cena chegou no Brasil por uma veia acadêmica, mas não academicista, pois foi por meio de estudantes universitários, na busca por reproduzir aqui o que viam do vogue e do lugar de comunidade do movimento, e não por intelectuais. A discussão sobre o assunto no ambiente universitário e ações para tornar a cena Ballroom ativamente presente nesses espaços mostram-se de suma importância, pois criam possibilidades de retirar essa cultura e a sua comunidade das margens da sociedade. “Se lá atrás a gente via as pessoas dessas categorias (negras e LGBTQIAPN+) pensando em se tornar executivas e estudantes de universidades é essa a possibilidade de pensar: “eu posso me imaginar nesse lugar, com esse poderio” (…) Então acessar isso (a universidade) e usar o nosso conhecimento (sobre a cultura ballroom), que não é assimilado totalmente nesses espaços, é muito importante”, declara Pavuna.

A Sansei também aponta para a luta da comunidade em tornar a cultura Ballroom Patrimônio Cultural Imaterial no Brasil – em janeiro deste ano, a deputada Erika Hilton (PSOL) apresentou este projeto de lei à Câmara (PL n°183/2025) – e para a necessidade de pensar políticas públicas através da cena, que, historicamente, contribuiu para salvar a vida desses jovens marginalizados. “Eu acredito que não estaria viva até aqui se não fosse por essa comunidade. Então é sobre como a gente consegue construir realidades e, graças a elas, outras possibilidades de existência. Eu tenho muito orgulho de ver o que a juventude negra, LGBT, periférica, originária e corpos travestis generis consegue construir”.

Exibição de documentário retoma a história do futebol feminino no Brasil

Exibição de documentário retoma a história do futebol feminino no Brasil

‘As Primeiras’ acompanha as mulheres que ousaram jogar futebol quando ainda era proibido.

Por: Mariana Martins

   Reprodução: Olé Produções

Cartaz oficial do filme

 

O filme dirigido por Adriana Yañez refaz o caminho da modalidade no país, quando o Esporte Clube Radar -time do Rio de Janeiro- desafiou a legislação ao criar o primeiro elenco só com mulheres, que ficaram marcadas por darem condições para o crescimento da modalidade no país. Porque, entre os anos de 1941 e 1979, o futebol feminino era proibido pelo Decreto-lei 3199\Art.54, promulgado pelo presidente Getúlio Vargas, e considerava a prática de determinados desportos “incompatíveis com as condições de sua natureza”. 

Reprodução: Olé Produções

Primeira seleção feminina de futebol.

 

A primeira convocação para seleção feminina pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF)  foi em 1988, quando a  Fifa promoveu o Torneio Experimental da China, campeonato que tinha como objetivo testar a viabilidade de realizar uma Copa do Mundo Feminina. A equipe brasileira foi formada por todas as atletas do time Radar, que passaram a representar a camisa da nação que já havia conquistado três títulos mundiais no futebol masculino.

No documentário, as ex-jogadoras Elane dos Santos Rego, Leda Maria Cozer Abreu, Maria Lucia da Silva Lima (Fia), Mariliza Martins da Silva (Pelé), Marisa Pires Nogueira, Roseli de Belo e Rosilane Camargo Motta (Fanta) se reúnem para relembrar o passado e as experiências proporcionadas pelo pioneirismo no futebol feminino, relatando o preconceito e o descaso da CBF com a prática esportiva, uma vez que elas não tinham nem mesmo uniformes próprios: as roupas que elas usavam durante as partidas oficiais eram emprestadas da equipe masculina. 

 

Reprodução: Brasil de Fato

As pioneiras se reúnem para o documentário.

 

Além disso, o filme também mostra como estão as vidas das mulheres que representaram o Brasil internacionalmente. Hoje, muitas delas possuem trabalhos informais, como ambulante, motorista de Uber, churrasqueira, pedreira e treinadora de futebol em projetos sociais.

As Primeiras terá exibições no Rio de Janeiro nos bairros de Copacabana, Flamengo, Cocotá, Madureira e Tijuca a partir de 4 de abril com entrada gratuita em diferentes unidades do Sesc.

O mural de Lélia Gonzalez transforma os prédios cinzas da Uerj

O mural de Lélia Gonzalez transforma os prédios cinzas da Uerj

Por Samira Santos

A Uerj carrega, em seus corredores e salas de aula, a história de diversas personalidades que transformaram o pensamento acadêmico e social do Brasil. Entre elas, destaca-se Lélia Gonzalez, uma intelectual, professora e ativista negra, cuja trajetória inspirou gerações e segue ecoando até os dias atuais. Em homenagem a essa figura emblemática, o evento “Ânima 2025” trouxe uma nova forma de resistência para dentro da Universidade: um mural vibrante e simbólico que, através da arte, ressignifica os espaços da instituição.

Mural da Lelia e a artista J.Lo (Foto: Equipe Coart)
Mural da Lelia e a artista J.Lo (Foto: Equipe Coart)

O legado de Lélia

 Nascida em 1935, em Belo Horizonte, Lélia Gonzalez conquistou seu espaço na academia em uma época em que a presença de mulheres negras no ensino superior era praticamente inexistente. Graduou-se em História e Filosofia na então Universidade do Estado da Guanabara (UEG), atual Uerj, e prosseguiu seus estudos na PUC-Rio, onde fez mestrado em Comunicação e doutorado em Antropologia Política. Sua produção intelectual foi marcada pela interseção entre gênero e raça, culminando no conceito de “Amefricanidade”, que destaca as experiências negras na América Latina como um elo essencial para compreender as estruturas raciais do continente.

A professora Leda Costa, especialista no pensamento de Lélia Gonzalez, destaca a importância de sua obra: “O pensamento de Lélia é um pensamento riquíssimo para entender o racismo no Brasil, para entender o sexismo no Brasil. E é um pensamento muito inovador também, já que Lélia recorre à psicanálise e tem um papel muito atuante. Ela foi uma pensadora militante da causa do feminismo negro, uma militante contra o racismo, alguém que conseguiu conciliar uma vida acadêmica com uma intensa atuação política”.

Sobre o conceito de “Amefricanidade”, a professora Leda acrescenta: “Lélia desenvolveu muitos debates no Colégio Freudiano e teve contato com psicanalistas como Carlos Magno, que a influenciou bastante. Além disso, ela estava muito antenada com pensadores como Frantz Fanon e Paul Gilroy, que já apontavam para a necessidade de repensar a relação entre a África e a América. Daí surge a ideia de “Amefricanidade”, que propõe uma matriz africana essencial para compreender as dinâmicas do continente americano, diferente da concepção de afro-americano centrada nos Estados Unidos”.

 
Livro da Lélia sobre feminismo negro (Foto: Reprodução)
Livro da Lélia sobre feminismo negro (Foto: Reprodução)

 

Seu ativismo se expandiu para o Movimento Negro Unificado (MNU), no qual desempenhou papel fundamental na luta contra o racismo no Brasil. Inspirados por esse legado, a Coart se reuniu para transformar as paredes cinzentas da Universidade em um manifesto visual. O mural criado no evento “Ânima 2025” transcende a estética e se torna um símbolo de resiliência e empoderamento.

A iniciativa para a criação do mural partiu da artista visual J.Lo Borges, que grafitou um retrato de Lélia Gonzalez sorrindo, com sua característica faixa no cabelo. O mural foi composto por cores quentes para transmitir aconchego, criando um espaço de memória dentro da Uerj. J.Lo Borges, que atualmente cursa mestrado em relações étnico-raciais, ressaltou a importância do mural não apenas como uma homenagem, mas como um lembrete constante do pensamento crítico de Lélia Gonzalez.

A professora Leda Costa também reforça essa necessidade: “Lélia não era uma mulher somente de gabinete, ela mantinha contato constante com a realidade das mulheres negras marginalizadas no Brasil. Ela questionava a concepção tradicional do feminismo, que priorizava uma visão ocidental e branca da mulher, e reivindicava a centralidade da mulher negra nesse debate. Isso precisa ser estudado e discutido amplamente dentro da universidade”.

A intervenção artística não passou despercebida. Alunos, professores e funcionários da Uerj rapidamente transformaram o mural em ponto de encontro e reflexão. Para muitos estudantes negros, a imagem de Lélia representa a possibilidade de pertencimento em um espaço historicamente excludente. A arte, que se impõe sobre a paisagem cinzenta da Universidade, também provoca debates sobre a permanência de intelectuais negros nos currículos acadêmicos.

A criação do mural marca um momento simbólico na Uerj, mas também levanta questões sobre o compromisso da universidade em valorizar efetivamente o legado de Lélia Gonzalez. Professores e estudantes seguem mobilizados para garantir que seu pensamento não seja apenas homenageado, mas incorporado ao debate acadêmico de forma estruturada.

Lélia Gonzalez enxergava a educação como ferramenta de emancipação e transformação social. Seu legado é um convite para que a Universidade se torne, de fato, um espaço plural, onde diferentes vozes possam ser ouvidas e valorizadas. E, agora, esse chamado está gravado, em cores vivas, nos muros da Uerj, resistindo ao tempo e inspirando novas gerações.

Orkut, a rede social sucesso da internet no Brasil nos anos 2000, volta em breve, garante criador Orkut Buyukkokten na Rio Innovation Week

Orkut, a rede social sucesso da internet no Brasil nos anos 2000, volta em breve, garante criador Orkut Buyukkokten na Rio Innovation Week

 

Revelação foi no evento de tecnologia e inovação Rio Innovation Week, mas sem data para retorno

Por: Vinícius Rodrigues

Fernando Souza/RIW/Divulgação

Anotar o e-mail de alguém para depois adicionar como amigo, caprichar no texto do perfil, tirar aquela foto que você nem sabia que era uma “selfie” para postar na sua galeria, mandar um “scrap”, entrar naquela comunidade que você adorava e ler os depoimentos dos seus amigos, tudo isso era possível no pai das redes sociais: o Orkut, sucesso da internet nos anos 2000, e que pode voltar em breve, alerta o seu criador, Orkut Buyukkokten.

Foi no evento de tecnologia e inovação Rio Innovation Week, que ocorreu de 13 a 16 de agosto de 2024, no Píer Mauá, zona central do Rio de Janeiro, que o dono de uma das redes sociais mais nostálgicas de todos os tempos, revelou que pretende trazê-la de volta em breve, mas sem data para o projeto acontecer.

“As redes sociais se transformaram em mídia social. Em vez de conectar pessoas, criar comunidades, é sobre profissionais de marketing, corporações e influenciadores. E como todo mundo, eu adoraria que o Orkut voltasse em breve”, disse o fundador da rede, ao G1, da Globo.com.

Já para o professor da Faculdade de Comunicação Social (FCS) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Vinicius Andrade Pereira, a volta da rede, apostando no sucesso e nostalgia do passado não garante sua promoção nos dias atuais:

“Não é só por conta da questão da familiaridade, do grupo que você já se relaciona, mas também pela facilidade que você tem de manuseio da tecnologia. Pois, quando você usa um aplicativo, uma plataforma como o Instagram, Facebook, ou mesmo o YouTube, você já sabe os recursos, você sabe onde estão as ferramentas. Isso é uma relação cognitiva. E as perceptivas que se tem com a ferramenta que faz com que você fique acomodado, de uma maneira geral. E essas são as dificuldades que as pessoas têm em abraçar uma nova tecnologia, uma certa acomodação cognitiva e sensorial, um certo conforto”.

Orkut foi sucesso no Brasil nos anos 2000

Nos meados dos anos 2000, em janeiro de 2004, começava a história da rede social pioneira no Brasil, mas só no ano seguinte uma versão em português do nosso país chegaria ao site amado pelos brasileiros.

O nome Orkut vem do próprio desenvolvedor chefe, o turco Orkut Buyukkokten, que criou a rede social em parceria com a empresa de tecnologia norte-americana Google Inc.

A rede social foi um sucesso na internet no Brasil, que chegou a ter mais de 29 milhões de usuários, estimativa de agosto de 2011. Em seguida, a Índia dominava o pódio com a maioria dos usuários cadastrados, e em terceiro lugar, os Estados Unidos.

O Orkut deixou um legado de nostalgia, que ia desde adicionar amigos, tirar uma foto bacana para colocar no perfil, deixar aquele “textão” afetivo, os famosos “depoimentos” para amigos, familiares, ou aquela paquera. Mas bom mesmo eram as famosas “comunidades”, com seus fóruns de discussão, e até enquetes.

E uma das comunidades de maior sucesso do Orkut, que mais ilustrava um dos principais dilemas da vida de qualquer um: “Eu odeio acordar cedo”, que contou com mais de 6 milhões de membros, e tinha a foto de perfil do personagem de desenho animado Garfield deitado, enrolado no cobertor e parando um despertador. Nada mais ilustrativo, não é mesmo?

Para o técnico em edificações Jorge Rodrigues, que era adolescente no começo do sucesso do Orkut, mandar scraps e depoimentos para os amigos era divertido: “Entre as boas recordações, eu lembro dos depoimentos sobre as outras pessoas, do que você achava delas, dos scraps também, e das minhas fotos que foram perdidas quando foi desativado o Orkut”.

O Orkut chegou ao fim dez anos depois de sua criação: em setembro de 2014. Na época, outra rede social dominava o número de usuários: o Facebook.

Essa matéria matou saudades, não é mesmo? Agora é só aguardar a nova versão, e aguardemos que seja tão boa e duradoura quanto a anterior.

Pesquisadores recomendam ao G20 criação de grupo de governança global para dados

Pesquisadores recomendam ao G20 criação de grupo de governança global para dados

Proposta é que Data 20 ajude no esforço global para regulamentar mundo digital 

Por Everton Victor e Julia Lima

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O T20, equipe de trabalho do G20 com pesquisadores e think tanks, sugeriu em seu documento final a criação de um grupo para tratar de cooperação e segurança de dados. O Data20 (D20) trataria de temas como regulação e trabalho com dados, Inteligência Artificial e justiça climática, armazenando os dados das nações, e daria suporte para os outros grupos de trabalho.  

Proposta de criação do D20. (Reprodução: Communiqué do T20)

Num momento de apagões cibernéticos, vazamento de dados e avanço da Inteligência Artificial, a ideia da criação do grupo surgiu dos recentes desafios com a regulação de uso de dados pelas plataformas em âmbito brasileiro e mundial. Debates sobre o limite do uso da Inteligência Artificial e os impactos de algoritmos discriminatórios permeiam as discussões de como os governos devem intervir. Por isso, o grupo também teria o papel de promover discussões que reduzam os danos causados por essas tecnologias, imponham limites a elas e promovam penas para quem os desrespeitasse.

A criação do D20 foi uma das propostas surgidas nos encontros dos pesquisadores do T20, que aconteceram ao longo do ano, e levaram a criação do Communiqué, documento final com as 10 principais sugestões para as 20 maiores economias do mundo. O documento foi apresentado ao público nos dias 2 e 3 de julho durante o The T20 Brasil Midterm Conference.

O D20 também seria responsável por fiscalizar a implicação de cada política e dado criados pelos grupos de engajamento que compõem o G20. Denise Direito, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), afirma que ainda não há definição de como essa atividade aconteceria, já que o Communiqué apresenta apenas sugestões. O funcionamento seria definido de acordo com a evolução dos trabalhos do grupo.

Para Luciana Mendes, presidente do Ipea, a criação de uma força global sobre dados pode ser um aliado no debate de como os países devem lidar com a Inteligência Artificial. Ela destaca que a criação deste mecanismo pode trazer o debate da importância e um esforço de como regular as redes para todo o globo, aliado a outras frentes que o D20 possibilitaria. “Aprimora a cooperação de dados sobre temas transversais”, afirma.

No Brasil, o debate sobre a regulamentação da Inteligência Artificial (IA) está em tramitação no Senado Federal. O Projeto de Lei (PL) 2338/23 reúne uma série de propostas de como regulamentar a IA no Brasil. Países da União Europeia, a Argentina e outras nações integrantes do G20 já regulamentaram ou estudam regulamentar a internet. Denise destaca que a criação do D20 pode ajudar os países do bloco a definirem consensos mínimos de qual seria a base de regulação sobre o tema.

Sobre o T20

O Ipea, junto com a Fundação Alexandre de Gusmão (Funag) e o Centro Brasileiro de Relações Internacionais, compõem o comitê organizador do T20.  Apesar da predominância brasileira no grupo, Luciana reforça a diversidade de nos debates, reuniões e elaboração do grupo de engajamento. Ao todo 170 think tanks nacionais e internacionais com representantes de 33 países participam do T20.

Presidente do Ipea na abertura da reunião do T20. (Reprodução: Julia Lima)

A gestão brasileira segue na presidência do G20 até novembro. No caso do  grupo de engajamento, após a entrega do Communiqué, o foco é “avançar em estratégias de implementação das recomendações”, de acordo com a presidente do Ipea. Os líderes das 20 maiores economias do mundo devem se reunir nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro, capital do G20 nesta edição.

Diretoria do Flamengo não faz tabelinha com a torcida

Diretoria do Flamengo não faz tabelinha com a torcida

Jogo amistoso, no Maracanã, para arrecadar doações aos gaúchos tem apoio do Flamengo, que votara contra a paralisação do Brasileirão após enchentes no RS.

Por Livia Bronzato

 

O ADIAMENTO

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na quarta-feira (15), anuncia que as rodadas sete e oito da série A do Campeonato Brasileiro foram adiadas. A Federação Gaúcha de Futebol enviou uma solicitação oficial à CBF para que houvesse um intervalo na competição, a pedido de Juventude, Internacional e Grêmio, em razão das graves enchentes no Rio Grande do Sul. A decisão foi tomada a partir de uma consulta aos 20 clubes da série A, 15 deles se manifestaram a favor da paralisação. Foram eles: Atlético-GO, Atlético-MG, Athletico-PR, Bahia, Botafogo, Criciúma, Cruzeiro, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Vasco e Vitória.

Foto: Anselmo Cunha/AFP

Segundo a CBF, apenas Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Red Bull Bragantino e São Paulo não comentaram oficialmente sobre o assunto. Ao UOL, no entanto, o Bragantino afirmou apoiar a decisão e ter manifestado à entidade sua posição, surpreendendo-se por não ter sido adicionado à lista dos favoráveis. O Corinthians emitiu comunicado suspendendo a venda de ingressos para o jogo de domingo (19) e o São Paulo afirmou que aceitará a decisão da CBF. Flamengo e Palmeiras foram os únicos times que não se pronunciaram. O público não respondeu bem ao posicionamento desses clubes.

“FUTEBOL SOLIDÁRIO”

Neste domingo (26), em iniciativa da Rede Globo, com apoio da CBF, da Prefeitura do Rio de Janeiro e do Flamengo, o estádio Maracanã será palco de um jogo beneficente, para a arrecadação de doações destinadas às vítimas dos desastres no RS. O jogo contará com artistas e importantes atletas do futebol, como Cafu, Ronaldinho, Ludmilla, Thiaguinho, Diego Ribas, Petkovic e outros. O montante arrecadado com a venda de ingressos será doado para a Central Única das Favelas (Cufa), instituição que promove o esporte entre moradores de favelas. E a receita de comercialização dos patrocínios da transmissão do “Futebol Solidário” será doado por projetos da plataforma Para Quem Doar.

UMA ANÁLISE DE GESTÃO

Ao Laboratório de Editoração Eletrônica, Ricardo Benevides, graduado em Relações Públicas e professor da Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, comenta sobre as posições da diretoria do Flamengo envolvendo as tragédias do RS. Benevides acredita que a decisão da diretoria do clube demonstra insensibilidade com as vítimas e, também, com a esportividade, já que os times do Sul não estão em condições normais de funcionamento, causando uma desigualdade dentro do Campeonato Brasileiro. É um posicionamento que espelha a despreocupação com condições verdadeiramente justas dentro do esporte.

O professor diz ainda que parte da torcida separa o clube Flamengo e a direção do presidente Rodolfo Landim, por conta de sucessivas decisões da diretoria que desagradam a essa parcela de torcedores. A distância drástica entre a direção e os torcedores aumenta com as demonstrações de que não há a defesa de princípios de esportividade dentro da gestão.

“A visão reativa em relação a essa insensibilidade do Flamengo não pode ter nenhum outro caminho a não ser o reposicionamento do conceito Flamengo em torno de princípios humanos e na defesa do jogo justo, e isso não é o que o Flamengo demonstra hoje. Então, estamos falando, na verdade, não de imagem, mas do Flamengo repensar os seus próprios posicionamentos em torno de seus princípios. A forma como eles são afirmados, a maneira como o Flamengo constrói o conceito sobre si é altamente dependente de outra visão de gestão. A gestão pode ser muito bem-sucedida esportivamente, contratar bem e ganhar títulos, mas ainda sim ser alinhada à ideias absolutamente nefastas.”, diz Ricardo.

Agenda e Notas

Agenda e Notas

Por : Samira Santos

MAIO:

1. 09/5, 8h às 17h30 – II Seminário do Ambulatório Identidade – Transdiversidade

⬤ O Ambulatório Identidade – Transdiversidade da PPC e do Hupe da Uerj realiza seu II Seminário nos dias 8 e 9 de maio, com o tema “A integralidade do cuidado em Saúde da população trans no SUS”. Local: auditório 11, bloco F, campus Maracanã. Inscrições gratuitas através de formulário eletrônico. Doações de alimentos serão recebidas.

2. 09/5, 19h às 21h – Espetáculo ‘Mães do Samba’ estreia no Teatro Noel Rosa

⬤ O Coral “O Canto das Lavadeiras” apresenta o espetáculo “Mães do Samba” nos dias 9 a 11 de maio, às 19h, no Teatro Noel Rosa, campus Maracanã. Direção geral de Analimar Ventapane. Ingressos disponíveis online.

3. 15/5, 10h às 12h – Conferência sobre Covid longa

⬤ O IMS da Uerj recebe Ilana Löwy para discutir “Covid longa”. A conferência abordará os distúrbios funcionais pós-Covid. O evento terá tradução simultânea e será transmitido ao vivo pelo YouTube.

4. 16/5, 10h30 às 16h – Evento de Saúde Mental

⬤ O Pebit da Uerj e o Cetreina promovem um evento sobre saúde mental e emocional, com palestra e exposição de arte. Não é necessária inscrição prévia e serão emitidos certificados. Será realizado no auditório 111, 11° andar, campus Maracanã. 

5. 16/5, 19h às 21h – Show de reggae no Teatro Noel Rosa

⬤ A Banda Blessed se apresenta no Teatro Noel Rosa da Uerj. Os ingressos estão disponíveis online e haverá intérprete de libras.

6. 17/5, 15h às 16h – Musical “A pequena vendedora de fósforos” no Teatrão

⬤ A Divisão de Teatro da Uerj apresenta o musical “A pequena vendedora de fósforos”, adaptado do conto de Hans Christian Andersen. As apresentações ocorrem nos dias 17, 18, 24 e 25 de maio, no Teatro Odylo Costa, filho, campus Maracanã. Organizado pelo projeto Uerj em Casa e pelo Cptec, as sessões são às 15h e 16h. O espetáculo conta a história de uma menina pobre que vende fósforos nas ruas para sobreviver e suas visões misteriosas. Os ingressos estão disponíveis online.

7. 23/5, 9h às 20h – Ajuda com Imposto de Renda

⬤ O projeto “IR na Mangueira e arredores” auxilia moradores da região a preencher a declaração do Imposto de Renda. O projeto oferece auxílio presencial em um único dia próximo ao prazo final da declaração, além de acesso a vídeos e outros conteúdos nas redes sociais. Os serviços ocorrem em três horários, das 9h às 12h, das 13h às 16h e das 17h às 20h, sem necessidade de agendamento, mas sujeitos a vagas limitadas. Os documentos necessários incluem identidade, CPF, cópia da declaração do ano anterior, comprovante de residência, rendimentos e despesas de saúde e educação do exercício de 2023.

8. 24/5, 19h às 21h – Lançamento do disco ‘Momento’

⬤ Rafael José lança seu disco “Momento” no Teatro Noel Rosa da Uerj. Os ingressos estão disponíveis online e haverá intérprete de libras.

JUNHO:

1. 06/6, 9h30 às 17h – Seminário Internacional do CLAM

⬤ O Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos promove o seminário internacional, discutindo a trajetória e perspectivas futuras dos estudos sobre gênero e sexualidade. O evento ocorrerá no auditório do IMS, localizado na sala 6.012, 6º andar do campus Maracanã. A programação completa está acessível no site do seminário. O evento é de acesso público e será transmitido ao vivo no YouTube.